Você tem dúvidas sobre o que fazer após montar a reserva de emergência? Frequentemente escutamos sobre a importância de uma reserva de emergência como alicerce dos nossos investimentos.
Porém, surge a dúvida: o que fazer após alcançar essa segurança financeira? Muitos se encontram em um impasse sobre onde aplicar o dinheiro em um local seguro.
Neste artigo, consta os passos para avançar na sua jornada financeira após estabelecer sua reserva de emergência. Vamos lá?
O que fazer após reserva de emergência?
É um consenso que antes de pensar em acumular dinheiro, deve-se ter uma reserva de emergência. Mas se já passou dessa fase, está na hora de saber como fazer o seu dinheiro trabalhar para você.
Abaixo vamos te ajudar nisso!
Defina os seus objetivos financeiros
Antes de mais nada, é crucial saber quais são suas aspirações financeiras. Comumente, o objetivo maior é alcançar a liberdade financeira, ou seja, a capacidade de trabalhar por escolha, não por necessidade.
Imagine que sua meta seja gerar uma renda passiva mensal de R$ 4.000. Considerando um retorno de 0,5% ao mês, você precisará acumular R$ 800 mil.
Mas como fazer esse cálculo? Ele é bem simples: pegue os 4.000 e divida por 0,5%, o que resulta em 1.000.000.
Contudo, é preciso ser realista quanto ao tempo e montante de investimento necessários. Se o objetivo é atingir R$ 800 mil em 25 anos, o aporte mensal seria de R$ 1.154,41. Em um cenário de 30 anos com rentabilidade de 0,6%, esse valor cai para R$ 630,31 por mês.
Se a meta parece distante da realidade, considere ajustar seu objetivo e prazo. Além disso, busque por retornos maiores ou aumente o valor poupado.
Pense nas metas de curto e médio prazo
Não foque exclusivamente em metas de longo prazo. Equilibrar os objetivos de curto e médio prazo é fundamental para uma vida financeira saudável e plena.
Por isso, considere metas como viagens, compra de bens ou experiências pessoais, alocando uma porção dos seus investimentos para essas finalidades.
O equilíbrio entre investimentos de longo e curto/médio prazo depende do custo e prazo de seus sonhos. Por conta disso, é importante diversificar seus investimentos após a reserva de emergência e estabelecer objetivos claros.
Investir com sabedoria exige um equilíbrio entre três elementos chave: risco, retorno e liquidez. A escolha dos ativos adequados é um passo decisivo para o sucesso financeiro.
Sendo assim, para metas de curto prazo, busque ativos com maior liquidez e menor risco, o que geralmente implica em retornos menores.
Já para as metas de longo prazo, é viável assumir maiores riscos e optar por ativos com menor liquidez em busca de retornos mais atrativos.
Quais investimentos fazer para as metas de curto, médio e longo prazo?
Talvez neste momento você deve estar querendo saber qual investimento é mais indicado para cada tipo de meta, certo?
Afinal, em metas de curto prazo você não deve colocar o seu dinheiro em um ativo que só vai poder retirar o dinheiro depois de 10 anos.
Para te ajudar, separamos os investimentos que você pode fazer para curto, médio e longo prazo. Confira!
Ativos para metas de curto prazo
A escolha ideal para objetivos de curto prazo inclui:
- Títulos públicos;
- CDBs com liquidez inferior a um ano;
- Fundos DI com liquidez diária;
- Contas correntes remuneradas, como a oferecida pelo PagBank, que rende acima do CDI.
Ativos para metas de médio prazo
Agora se você está buscando investimentos para os seus objetivos de médio prazo, pode aplicar o seu dinheiro em:
- Títulos públicos;
- CDBs;
- Debêntures;
- LCIs e LCAs;
- CRIs e CRAs;
- Fundos de renda fixa com liquidez adequada ao prazo das metas.
Ativos para metas de longo prazo
E quando o assunto é longo prazo, as possibilidades se ampliam:
- Ações;
- Fundos imobiliários;
- Investimentos no exterior;
- Criptoativos;
- Derivativos;
- Renda fixa, essencial para uma gestão patrimonial equilibrada.
É importante levar em consideração o seu perfil de investidor
É fundamental respeitar seu perfil de investidor e, independentemente do prazo das suas metas. Mesmo com objetivos de longo prazo, evite investimentos altamente voláteis se não estiver confortável com grandes oscilações.
Além disso, para metas de curto prazo, mesmo para perfis agressivos, prefira opções de baixo risco para evitar surpresas desagradáveis, como a desvalorização de ativos antes de uma viagem.