Os caminhos para conhecer o seu cliente são muitos. Entre eles, podemos usar as personas, a jornada dos clientes ou estudos de segmentação de mercado.
Por mais que todas essas ferramentas nos deem muitas informações importantes, há algo que elas não conseguem fornecer: a personalidade do seu cliente.
Apesar de parecer um dado supérfluo de se ter em relação ao seu público, conhecer sua personalidade é essencial para saber como se comunicar e lidar com os clientes. Para entender a abrangência disso, pense em como você, enquanto consumidor, se relaciona com marcas que espelham a sua personalidade.
Mas a pergunta que fica é: como conhecer a personalidade do meu cliente? A resposta é bem simples, basta conhecer os Arquétipos!
Nesse conteúdo vamos te mostrar tudo o que você precisa saber para entender, identificar e aplicar os arquétipos na sua empresa. Boa leitura!
O que é um arquétipo?
Você saber dizer o que os personagens Dumbledore, de Harry Potter, Gandalf, de O Senhor dos Anéis, e O Mestre dos Magos, da Caverna do Dragão, têm em comum?
Todos eles foram construídos com base em um mesmo Arquétipo, do mago.
Os arquétipos funcionam como personalidades pré-definidas nas quais é possível encaixar pessoas e personagens, assim sabendo como eles provavelmente vão agir e enxergar o mundo.
Quando se trata de ficção, como na escrita de um livro, a aplicação desses arquétipos é útil para desenvolver um personagem que seja mais crível e interessante, mas e quando se trata dos clientes?
Bem, nesse caso o arquétipo entra como uma maneira de entender mais a fundo os consumidores e, especialmente, saber como se relacionar com ele.
Para entender isso um pouco melhor, pense em seu melhor amigo. Tenho certeza de que você o conhece muito bem, o suficiente para saber, por exemplo, como ele reagiria a uma determinada situação, ou como ele encararia um problema.
Esses são traços muito subjetivos das pessoas, e que só aprendemos com tempo de convivência, já que eles fazem parte da sua personalidade. Entretanto, quando se trata dos arquétipos, conseguimos ter uma visão tão aguçada quanto, em relação aos clientes, usando essas personalidades pré-moldadas.
E agora que já entendemos a base, é hora de ver alguns destes arquétipos em ação.
Tipos de arquétipo
Totalizando 12 personalidades, os arquétipos que conhecemos hoje foram identificados pelo psicólogo Carl Jung.
Por funcionarem como estereótipos de personalidade, é comum que consigamos encontrar traços e semelhanças com vários dos arquétipos. Para definir a personalidade do seu cliente, então, é recomendado que escolha 2 deles.
O primeiro arquétipo será o predominante, responsável por moldar 70% da personalidade, e o outro é o arquétipo recessivo, responsável pelos outros 30%.
Com as diversas misturas capazes de serem feitas a partir dessa proporção, tenho certeza que conseguirá encaixar seus clientes em alguma delas.
Os arquétipos de Jung são:
- O Inocente
- O Sábio
- O Herói
- O Fora da Lei
- O Explorador
- O mago
- A Pessoa Comum
- O Romântico
- O Bobo da Corte
- O Cuidador
- O Criador
- O Governante
O Herói
O primeiro arquétipo que vamos conhecer é o do herói!
Um dos mais populares em filmes, séries e livros, ele é aquele que está pronto para qualquer desafio.
Sem medo de desbravar e se jogar no desconhecido, ao falar com um herói é preciso manter constante essa ideia de superar desafios e ir além. É assim que vai conquistá-lo.
Exemplos práticos desse arquétipo são o Superman e a marca Nike.
O Criador
O criador, por outro lado, vai querer manter seu lado artístico sempre aflorado e por isso que a curiosidade é uma de suas maiores características.
Ao lidar com um criador, dê espaço para que ele possa desenvolver suas ideias e deixar sua marca no mundo. Afinal, nada o irrita mais do que a falta de liberdade e as regras.
Os exemplos para esse arquétipo são a marca Lego e o personagem Tony Stark.
O Fora da Lei
Por fim, o fora da lei será aquele anti-herói, muitas vezes um antagonista, que sempre rouba a cena.
Por não gostar das regras e ter uma veia revolucionária constante em suas ações, tentar colocar esse arquétipo em uma caixinha é a pior coisa que se pode fazer. Por isso, nada melhor do que mostrar atitude e trazer ideias inovadoras para chamar sua atenção.
Os exemplos do fora da lei são a MTV e o personagem Scar de O Rei Leão.
Conclusão
Colocar os arquétipos em prática na sua empresa é uma maneira inteligente de entender e se aproximar dos clientes.
Se o que você deseja é vender mais, é certo que precisa atrair o público. Por que não encurtar esse caminho conversando com eles da maneira mais atrativa e que mais combina com suas personalidades?
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