O principal motivo por trás do desenvolvimento das estratégias de marketing é a procura por encontrar as melhores soluções possíveis para os mais diferentes tipos de mercado, passando pelos grandes conglomerados, aos pequenos vendedores e ao terceiro setor.
Isso porque uma das principais responsabilidades do serviços de marketing é justamente o de tornar esses mercados em entidade vivas, adaptando-se às necessidades apresentadas pelos seus respectivos públicos, de acordo com as ferramentas disponíveis.
Uma relação que passa por métodos de pagamento, trabalhando com as modalidades atualmente negociadas pelo mercado, até os métodos de conquista de um cliente, por meio das aplicações tecnológicas de comunicação à disposição dos empreendedores.
Uma associação que vai avançando com o tempo, seguindo os instrumentos e canais disponíveis, como um anúncio em jornais e revistas, com a invenção da prensa móvel ou dos comerciais televisivos com o desenvolvimento das tecnologias vigentes.
Um conjunto de estratégias a serem utilizadas na confecção e comercialização dos mais diversos produtos e serviços, como um em uma fábrica de mochilas personalizadas ou uma empresa que opera com a administração de uma rede de restaurantes.
Apesar desse perceptível destaque para as atividades comerciais, as estratégias de marketing não estão ligadas somente a objetivos financeiros, podendo atuar também com o desenvolvimento de outras possibilidades e propósitos de uma associação ou empresa.
Como no reconhecimento dessa companhia para outros públicos, a expansão das suas atividades para outras regiões, além de estabelecer uma nova imagem ou posicionamento para uma companhia, destacando os valores que movem as atividades dessa empresa.
Podendo ser o propósito de uma fábrica de embalagens, por exemplo, que busca apresentar ao público a sua preocupação com o meio ambiente, através de uma correta destinação de resíduos, destacando assim o valor diferencial dessa companhia.
Logo, é possível relacionar as atividades desenvolvidas pelo marketing para os mais diferentes tipos de negócios e entidades, tendo assim uma grande importância para o terceiro setor, garantindo assim uma melhor sustentação desse sistema.
Qual a função do terceiro setor?
As atividades operadas em sociedade podem ser creditadas a três diferentes setores, sendo assim chamados de primeiro, segundo e terceiro setor. Enquanto o primeiro está relacionado a entidades governamentais, o segundo é formado por empresas privadas.
Em conjunto às esferas citadas existe um campo que opera em muitos casos relacionados a esses setores, oferecendo serviços que irão apoiar as atividades exercidas por esses campos, mesmo que sem nenhuma finalidade econômica.
Sendo assim, o terceiro setor pode ser definido pela atuação das entidades não monetárias, focadas em contribuir socialmente a locais e serviços que o Estado não consegue alcançar por um conjunto de motivos de razões políticas, sociais e econômicas.
Por outro lado, essas entidades também possuem responsabilidades similares aos agentes presentes no mercado, sendo necessário um bom apoio jurídico, como um escritório voltado a serviços de contabilidade para abertura de empresa.
Uma realidade comum para ONGs (Organizações Não Governamentais) e OSCIPs (Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), que operam com diversos objetivos sociais, sem contar com uma remuneração para tais serviços.
As associações que exercem um grande trabalho à sociedade, dando apoio a grupos que se encontram desassistidos pelas suas respectivas entidades governamentais, e recebem através dessas organizações algum tipo de auxílio social, econômico ou político.
O histórico do terceiro setor no Brasil e no mundo
Tradicionalmente esse setor apresenta uma grande importância para os mais diferentes mercados, dando apoio sim aos serviços governamentais com a realização de práticas a eles destinadas, mas também para o mercado comercial.
Afinal, não se espera que um provável consumidor pesquise pelo valor de balões metalizados, para a realização de uma festa de aniversário para o seu filho, se esse mesmo cliente não possuir condições financeiras de realizar uma cerimônia desse tipo.
E a história dessas entidades ultrapassa diversas épocas da humanidade, com as ONGs tendo a sua origem, ao menos no modelo com o qual conhecemos hoje, a partir da luta abolicionista nos EUA.
A Sociedade Anti Esclavagista Americana, atuante no século XIX, é creditada por muitos estudiosos como a primeira ONG internacional, focada na luta contra o movimento escravocrata no país, e posteriormente ao mundo.
Mas destaca-se também a ampliação do chamado terceiro setor durante o período de guerras, com o surgimento de movimentos de ajuda humanitária como a Cruz Vermelha. No Brasil esse tipo de instituição também se mostra presente desde um longo período.
Considerada a primeira ONG do país, a Santa Casa de Misericórdia, atuante até os dias de hoje, foi inaugurada em 1543 pelo explorador Brás Cubas, conhecido como o fundador da Vila de Santos, local onde se localiza atualmente a cidade, no estado de São Paulo.
A questão é que muitas dessas instituições necessitam seguir regulamentos para ter a sua atuação permitida, além do contato com profissionais capacitados, formados em diferentes instituições de ensino, como um curso técnico segurança do trabalho.
Fora a necessidade do próprio capital financeiro, para arcar com as despesas relacionadas, incluindo o pagamento dos funcionários mencionados. Muitas dessas ONGs possuem parcerias com entidades comerciais, criando uma relação benéfica a ambas.
Para as instituições de caridade tendo o alcance de um valor econômico para a realização das suas atividades, enquanto para as companhias existe o capital social a ser trabalhado, destacando a preocupação dessa companhia com o ambiente no qual se encontra.
No terceiro setor também são comuns as ONGs que funcionam por meio de doações, tanto de companhias comerciais como do público tradicional, nesse caso sendo necessário um trabalho especializado, atuando na conquista de atenção desses possíveis doadores.
Uma relação não muito diferente de uma empresa que oferece serviços de portaria, tendo que anunciar a sua ocupação profissionais para os diversos tipos de clientes que podem apresentar interesse em seus serviços, como prédios comerciais e condomínios.
Logo, diante dessas semelhanças entre o segundo e o terceiro setor, é possível afirmar que as estratégias de marketing podem ser benéficas para esses dois setores, afinal, um dos propósitos do marketing não é apenas vender, mas encontrar soluções para um projeto.
Estratégias de marketing para o terceiro setor
As estratégias de marketing são desenvolvidas visando os mais diferentes tipos de mercado, logo é perceptível a forma com que elas se adequam a diferentes campos públicos, sendo benéficas a um curso de aeromoça assim como uma loja de antiguidades.
E nessa relação entre o mercado e o terceiro setor, algumas estratégias se destacam como:
- Social marketing;
- Marketing ambiental;
- Marketing de atração;
- Digital marketing;
- Buzz marketing.
Técnicas desenvolvidas para o mercado comercial, mas que também se provam vitoriosas para outros setores, como aqueles abordados pelas entidades do terceiro setor.
Marketing social
O marketing social trabalha não com a divulgação de um produto ou serviço, mas sim com o empreendimento em si, e como essa companhia se posiciona na sociedade, sendo esse um dos tópicos de grande importância para o estado consciente do consumidor atual.
Algo ainda mais importante para o trabalho das instituições do terceiro setor, de forma a divulgar como as suas ações são benéficas para a sociedade, indicando motivos positivos para que o público reconheça essa entidade e ajude com doações.
Marketing ambiental
Ligado a isso destaca-se também o trabalho do marketing ambiental, focado na adoção de estratégias capazes de otimizar as atividades internas de uma companhia, como no descarte de resíduos ou com a reciclagem de materiais.
Práticas importantes para ONGs ambientais, assim como para instituições que trabalhem com outros intuitos, destacando-se positivamente pelo cuidado com o meio ambiente.
Inbound marketing
É preciso se ter atenção também a práticas tradicionais do mercado, como nas ações ligadas ao movimento de atração de novos clientes, conhecido como inbound marketing, sendo necessário para que as ONGs conquistem novos doadores.
Para isso é preciso apostar em estratégias de comunicação, ou táticas similares, que evidenciem temas importantes para o público, como a profissionalismo desse projeto, com a emissão de recibos das doações, por meio de impressoras fiscais e não fiscais.
Marketing digital
Outro método do marketing comercial que deve ser visto com atenção pelas entidades não lucrativas são as estratégias voltadas ao ambiente digital, com esse modelo de marketing sendo responsável por trazer soluções que envolvem o uso dessas ferramentas.
A presença na internet, utilizando as mais diferentes redes sociais e plataformas digitais é uma forma de melhor se aproximar do seu público almejado, levando em conta a presença dos próprios usuários nesses ambientes, permitindo inclusive um contato personalizado.
Através de um estudo de dados é possível customizar os seus métodos de contato, apresentando possibilidades que melhor se identifiquem ao perfil de um usuário, convertendo-o em um apoiador da causa explorada por uma dessas instituições.
Sem contar com a realização de campanhas diferenciadas, como no buzz marketing, com um trabalho criativo, que chame a atenção dos usuários através de uma estratégia coordenada entre os mais diferentes canais digitais disponíveis.
Portanto, são um conjunto de técnicas que são adotadas pelo mercado justamente pelo seu sucesso na área, podendo replicar esse mesmo êxito em atividades do terceiro setor.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.