Se preocupar com a lucratividade sem levar em conta o que está acontecendo com a sua equipe e sua comunidade, não é – e nem pode – mais ser uma realidade nas empresas. E é por isso que o conceito de ESG é cada vez mais popular. 

Mesmo recente, a movimentação desse tema já sugere maiores proporções para o assunto, que virou pauta de empresas como Vivo e Natura. Vamos entender mais abaixo?

O que é ESG?

A ESG é a sigla em inglês para Environmental, Social and Corporate Governance, e trata-se de um conjunto de valores que orientam as corporações a exercerem seu trabalho se preocupando também com a transparência, o meio ambiente, e o ser humano. 

É o conjunto de boas práticas sustentáveis e sociais embutidas no dia a dia da organização. Ou seja: se ela tira da natureza, ela se compromete a colocar de volta. Para a produção dos seus materiais, busca gerar menos impacto negativo, como a poluição, por exemplo. 

Quando escolhe seus funcionários, procura incluir todos os tipos de pessoas e não só o “padrão” estabelecido na nossa sociedade antiga.

De forma simplista, esses pontos passam de secundários para primários, tendo praticamente a mesma importância que as vendas, melhorando todas as etapas até o produto ou serviço chegar ao consumidor final. 

Entenda os critérios ESG

Cada letra da sigla ESG tem um significado e uma proposta estabelecida, visando atingir três diferentes vertentes que uma empresa precisa considerar, obrigatoriamente. Eles são:

Environmental – Meio ambiente

Alguns anos atrás, pudemos ver em todos os noticiários a tragédia que aconteceu em Brumadinho, Minas Gerais, por conta de atitudes negligentes tomadas pela empresa Vale. 

Os prejuízos ambientais foram desenfreados e este foi considerado o segundo principal desastre industrial do século. Tudo isso, claro, sem falar das inúmeras vítimas e das famílias que sofreram – e sofrem – com essa situação. 

Lembrando esse evento extremamente triste, podemos entender claramente a ideia da sigla “E”, dos critérios ESG. 

A preocupação com o meio ambiente precisa ser intrínseca aos processos empresariais. A sustentabilidade é cada vez mais valorizada, e problemas como vazamentos, desmatamento e outras situações prejudiciais à flora e à fauna, além de causar prejuízos financeiros, também colocam a reputação da empresa no pior nível. 

Lucrar a todo custo, ignorando fatores sustentáveis, não é um viés aceito mais nos dias de hoje. Empresas que precisam tirar muitos produtos da natureza, também precisam se comprometer a repor, na mesma proporção. 

Social: Integração no corpo executivo

A sigla “S” dos critérios ESG está ligada ao campo que envolve as pessoas nas instituições. 

O corpo colaborativo das empresas precisa incluir o que hoje são consideradas as minorias: negros, LGBTQIA+, pessoas com deficiência e todos os tipos de pessoas que compõem a sociedade que temos hoje, mas que por muito tempo foram ignoradas no mercado de trabalho

Não é mais uma questão de inserir pessoas diferentes para seguir alguma lei ou atingir alguma cota. 

Trata-se de uma boa prática real, de inclusão e equidade, a fim de entender o diferente como importante, e dar, verdadeiramente, condições para ele poder contribuir e exercer o seu papel de forma plena, como outras pessoas os fariam. 

A partir dos indicadores ESG, muitas empresas já estão se tornando referência nesse quesito e a tendência – e necessidade – é que mais e mais organizações sigam nesse caminho. 

Governance: Exercer a sua missão

O “G” da sigla ESG diz respeito ao padrão da empresa com relação à sua proposta de trabalho, exclusão de ações corruptas e o fato de entregar aquilo no qual ela se propõe. Basicamente, à sua política de trabalho. 

Se resume em não se envolver em escândalos, não estar em relatórios de fraudes, ter um olhar físico para a saúde fiscal e financeira da instituição. 

Para isso, cada vez mais se investem recursos em treinamentos para a liderança, assim como ferramentas de Compliance, a fim de estruturar um conselho administrativo visto como um exemplo. 

Por que cada vez mais empresas estão aplicando o conceito ESG?

Após ler tudo isso, fica fácil entender por que cada vez mais empresas estão aplicando os conceitos ESG em seus processos. 

Para haver um crescimento sustentável, as empresas já entenderam que adotar essas práticas de ESG é essencial, e, além disso, há também impacto financeiro em atender essas novas demandas. Sim: a tendência é aumento da lucratividade, como consequência.

Por enquanto esse é um diferencial, e algumas empresas se destacam por seguir esses valores, ganhando reconhecimento da mídia e estimulando o seu consumidor. Afinal, apresenta uma imagem confiável e oferece contato humanizado. 

Mas a previsão é que, em pouco tempo, indicadores de ESG passem de diferenciais para requisitos básicos em todas as organizações. 

Gestão de fornecedores e a preocupação com ESG

Mesmo se tratando de um processo interno, pontos externos no que diz respeito a uma instituição estão ligados também com o ESG, como é o caso dos fornecedores. 

A linha de trabalho precisa estar em perfeita harmonia para que o resultado seja uma entrega sustentável, humanizada e com boas políticas internas. Então, a gestão de fornecedores que também atendam a esses quesitos é crucial para bons resultados. 

Com a Linkana esse processo se torna mais prático e seguro, já que nosso software lhe ajuda a otimizar a homologação e gestão de fornecedores. Investimentos como esses oferecem às empresas a chance de ter um ESG mais presente em toda a cadeia de suprimentos.

Conclusão

A sua empresa já se preocupa com o ESG? A partir deste texto, você pôde identificar as principais vantagens de utilizar esses critérios e a necessidade de implementá-lo quanto antes. 

Hoje, empresas de todos os tamanhos estão preocupadas em garantir que sejam vistas pelos seus consumidores e parceiros como essenciais à comunidade, de modo geral. E a consequência disso é extremamente positiva, pois mais pessoas se sentem à vontade para confiar nos seus serviços e produtos. 

Artigo escrito pela Linkana, empresa referência na análise pública automatizada de Compliance e governança corporativa do processo de homologação de fornecedores.