Uma das formas de investimento mais tradicionais e conhecidas no Brasil é a poupança. Por isso, muitos se questionam sobre quanto rende 2 milhões na poupança.
Até porque um valor tão alto não deve ficar parado em um investimento que não traz a rentabilidade esperada, certo?
Por isso, saber quanto rende 2 milhões na poupança é tão fundamental.
Assim, você saberá se está ou não perdendo dinheiro e tempo nesse investimento.
Ao longo deste artigo você vai entender por que, em determinados cenários, a poupança pode não ser a alternativa mais rentável e quais outras opções de investimento podem oferecer melhores resultados no cenário econômico atual.
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Entenda como a poupança rende atualmente
Primeiramente, antes de mais nada, é fundamental que você entenda como funciona a rentabilidade da caderneta da poupança.
Nem todos sabem, mas a rentabilidade da poupança é regida por regras claras, influenciadas diretamente pela taxa Selic e pela Taxa Referencial (TR):
- Se a Selic for superior a 8,5% ao ano, o rendimento da poupança será de 0,5% ao mês, acrescido da TR.
- Caso a Selic esteja abaixo de 8,5% ao ano, o retorno passa a ser 70% do valor da Selic mais a TR.
É importante notar que a TR tem se mantido em patamares baixos, oscilando entre 0% e 0,3%.
Portanto, é vital acompanhar a taxa Selic, que é ajustada pelo Banco Central periodicamente a cada seis semanas.
Quanto rende R$2 milhões na poupança?
Agora que você já entendeu as normas de rendimento da poupança, é mais fácil saber quanto rende 2 milhões na poupança.
Para isso, vamos usar um simulador para podermos calcular o retorno de um investimento na poupança de maneira simplificada.
Considerando a Selic acima de 8,5%, e adotando a TR em cerca de 0,1% (valor sujeito a variações), um investimento de R$ 2 milhões na poupança, com um retorno de 0,6% ao mês, poderia gerar aproximadamente R$ 12 mil mensais, totalizando R$ 144 mil ao ano.
Embora esses valores possam parecer atraentes inicialmente, principalmente pela isenção de Imposto de Renda, é fundamental considerar outras opções de investimento disponíveis no mercado financeiro, que podem oferecer rendimentos mais elevados.
Análise histórica do rendimento de R$ 2 milhões na poupança
Ao avaliar a performance histórica da poupança, é crucial considerar tanto o retorno nominal quanto o real, que leva em conta a inflação.
Esta análise nos oferece uma visão mais acurada da eficácia da poupança como opção de investimento ao longo dos anos.
A tabela a seguir apresenta uma estimativa da rentabilidade da poupança nos últimos anos para um investimento de R$ 2 milhões:
| Ano | Rendimento Real (Após Inflação) para R$ 2 Milhões |
| 2023 | R$2.070.800 |
| 2022 | R$2.039.800 |
| 2021 | R$1.872.600 |
| 2020 | R$1.954.000 |
| 2019 | R$1.999.000 |
Nesta tabela, observamos que, considerando a inflação, houve anos em que o investimento poderia ter representado perda financeira.
A longo prazo, o desempenho abaixo da inflação pode afetar significativamente a capacidade de acumulação e preservação do capital investido.
Qual é o rendimento de R$2 milhões no CDI?
Atualmente, a taxa do CDI está em torno de 11,15% ao ano. Com essa taxa, um investimento de R$2 milhões poderia gerar um retorno aproximado de R$223 mil em um ano, já considerando o desconto do Imposto de Renda.
Mensalmente, isso equivale a cerca de R$18.583, sem incluir os efeitos dos juros compostos.
Essa performance, frequentemente alinhada à Selic Over, evidencia o CDI como uma opção mais lucrativa em comparação à Poupança, especialmente quando se considera produtos de Renda Fixa como Tesouro Selic, CDBs e LCIs.
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Existem alternativas de investimento superiores à poupança?
Para aqueles que desejam ultrapassar os rendimentos da Poupança e a inflação, diversas opções de investimento estão disponíveis:
- Renda Fixa: inclui títulos públicos (como o Tesouro Direto), CDBs, LCIs, LCAs, Letras de Câmbio, CRI e CRA, e debêntures;
- Renda Variável e Fundos de Investimento: investidores em busca de diversificação e um potencial de retorno mais elevado podem se voltar para ações, fundos imobiliários (FIIs), ETFs e fundos de investimentos.
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