A poupança é um dos investimentos mais tradicionais e utilizados no Brasil. Mas quanto rende 500 mil na poupança? 

A resposta é mais complexa do que parece, e é importante entender as nuances envolvidas. Afinal, você não vai deixar o seu dinheiro parado rendendo sem saber quanto terá no final, certo?

Por isso, entender quanto rende 500 mil na poupança é tão importante. Confira a seguir!

Quais são as regras do rendimento da poupança?

Antes de você saber quanto rende 500 mil na poupança, é fundamental entender as regras de rendimento deste tipo de investimento.

A forma como a poupança rende hoje é diretamente influenciada pela taxa Selic, a taxa básica de juros do país. Há duas situações principais:

  • Se a Selic é igual ou inferior a 8,5% ao ano, o rendimento é de 70% da Selic, mais a Taxa Referencial (TR).
  • Se a Selic superar 8,5% ao ano, o rendimento passa a ser de 0,5% ao mês, além da TR.

Em novembro de 2023, por exemplo, a poupança teve um rendimento de 0,58% no mês, 6,80% no ano, e 8,18% nos últimos 12 meses.

A TR, elemento crucial nesse cálculo, é um índice que impacta não apenas a poupança, mas também os empréstimos no setor habitacional e o FGTS. 

Foi criada no período de hiperinflação dos anos 80 no Brasil, a TR busca proteger os investidores dos efeitos da inflação.

Quanto rende 500 mil na poupança?

Agora vamos ao que de fato interessa: quanto rende 500 mil na poupança. Tomando como base a Selic e a TR atuais, podemos chegar a uma estimativa para os rendimentos de R$500 mil na poupança. 

Para isso, vamos considerar a taxa de 0,58% de novembro de 2023, com isso o rendimento mensal seria em torno de R$2.950, isento de Imposto de Renda.

Para um panorama mais detalhado, consideramos:

  • Rendimento da poupança hoje: 0,5% ao mês + TR de 0,1742%, totalizando um rendimento mensal de 0,6742%;
  • Aplicando R$500.000,00 na poupança: rendimento mensal de R$500.000 x 0,6742% = R$3.371;

Em um ano, com o rendimento de 0,6742% ao mês, teríamos um retorno anualizado de 8,397%, equivalente a: R$500.000 x 8,397% = R$41.985.

É importante ressaltar que esses números são estimativas e podem variar de acordo com mudanças na TR e na Selic. 

Como ainda, o cálculo não inclui aportes adicionais que o investidor possa realizar ao longo do ano.

Quanto rende R$500 mil em CDB Pós-Fixado?

Considerando um CDB pós-fixado remunerando a 100% do CDI a uma taxa de 12,25%, o rendimento mensal líquido, após descontar o IR de 15% para aplicações superiores a 720 dias, seria aproximadamente R$8.832,27. 

Esse rendimento se destaca significativamente em comparação com a poupança.

E quanto rende R$500 mil no Tesouro Direto?

Agora em uma simulação com título prefixado do Tesouro Direto com taxa anual de 13,08% e vencimento em 2026, um investimento de R$500 mil poderia gerar um retorno anual de cerca de R$37.632,62, equivalente a aproximadamente R$3.136,05 por mês.

Vale a pena investir na poupança?

A poupança, apesar de ser uma opção segura e conveniente, muitas vezes vinculada à conta corrente, pode não ser a escolha mais rentável. 

Existem opções na renda fixa, como CDB, LC, LCI, Tesouro Selic e LCA, que oferecem retornos financeiros mais atrativos.

Vale ressaltar que os CDBs, com a Selic atual, oferecem retornos próximos a 13,65% ao ano, superando a poupança. 

Além disso, o Tesouro Selic, um dos investimentos mais seguros de renda fixa, também apresenta um rendimento superior ao da poupança.

Contudo, é importante lembrar que, ao contrário da poupança, os CDBs são tributados pelo Imposto de Renda. 

Por outro lado, a poupança tem a vantagem da isenção tributária e proteção do FGC (Fundo Garantidor de Crédito).

Como decidir onde investir R$500 mil?

Com essa análise, fica claro que há diversas opções para investir R$500 mil além da poupança. 

A escolha ideal depende do perfil de risco do investidor, de seus objetivos financeiros e da estratégia de investimento adotada.

Em renda fixa, é importante definir uma parcela para a reserva de emergência, podendo incluir a poupança, apesar de sua menor atratividade financeira. 

Para a Renda Variável, ações de empresas e fundos imobiliários são opções comuns.

Os Fundos de Investimento também são uma alternativa válida, especialmente para quem prefere a gestão profissional do capital. 

Com fundos de renda fixa, de ações e FIIs, a decisão de alocação é realizada por um gestor especializado.

Ao final, o mais importante é analisar o desempenho da carteira de investimentos e escolher ativos que ofereçam uma boa relação entre risco e retorno, tendo em vista os rendimentos comparativos à poupança.

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