Um investimento clássico do Brasil é a poupança, considerada um dos investimentos mais antigos e populares no Brasil. Mas afinal, quanto rende um milhão de reais na poupança? 

Se você tem esse dinheiro guardado na conta poupança ou está pensando em colocá-lo lá, precisa saber sobre a rentabilidade deste investimento.

Por conta disso, um dos questionamentos mais comuns entre investidores é sobre o retorno de grandes somas em investimentos tradicionais. 

Afinal, você não vai querer deixar esse dinheiro parado em um lugar em que a rentabilidade é pequena, certo?

O que é a poupança?

Antes de mais nada, é fundamental entender como a poupança funciona. 

Ela é um tipo de investimento de baixo risco e liquidez imediata, o que significa que o dinheiro pode ser retirado a qualquer momento. 

O rendimento da poupança é atrelado à Taxa Referencial (TR) mais uma taxa fixa, que varia de acordo com a taxa Selic.

Quanto rende um milhão de reais na poupança?

Como você já sabe, a poupança tem seu rendimento atrelado à taxa Selic, a taxa básica de juros. 

Sendo assim, quando a Selic está acima de 8,5% ao ano, a poupança rende 0,5% ao mês mais a Taxa Referencial (TR). 

Se a taxa Selic estiver igual ou abaixo de 8,5%, o rendimento é de 70% da Selic mais a TR.

Considerando o valor atual da taxa Selic de 13,25%, a poupança rende pela primeira regra. 

Isso significa que um investimento de R$1 milhão resultaria em um retorno de R$5.000 após um mês. 

Embora isso possa parecer atraente, existem outras opções de investimento que podem oferecer resultados melhores.

Quais são os investimentos que rendem mais que a poupança?

Como falamos acima, existem diversas opções no mercado financeiro de investimentos que rendem mais e são tão seguros quanto a poupança.

Se você ainda não conhece esses investimentos, chegou a hora de saber quais são eles. Confira!

  • Tesouro Direto: uma opção na renda fixa que oferece títulos atrelados à Selic com liquidez diária e baixo risco. Seu rendimento acompanha de perto as variações da taxa Selic, protegendo o capital da inflação;
  • CDB (Certificado de Depósito Bancário): são emitidos por instituições financeiras e oferecem uma taxa de juros fixa. Com vencimentos variados e taxas que podem superar a poupança, os CDBs são uma alternativa para diversificação;
  • LCI/LCA: com isenção de Imposto de Renda e rentabilidade atrativa, as LCIs (Letras de Crédito Imobiliário) e LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) financiam respectivamente o setor imobiliário e o agronegócio. Esses títulos são competitivos em relação à poupança;
  • Fundos de Investimento: geridos por profissionais, os fundos de investimento variam de renda fixa a multimercado e ações. 

É importante lembrar que a escolha do melhor investimento para você depende do perfil do investidor, os riscos e objetivos financeiros.

Rendimento da poupança x inflação

Um dos principais pontos de crítica à poupança é seu rendimento, geralmente inferior ao de outras aplicações de renda fixa. 

Com a inflação, o poder de compra pode ser corroído ao longo do tempo. 

Se o rendimento da poupança não superar a inflação, o investidor acaba perdendo justamente o poder aquisitivo. 

Para quantias expressivas como um milhão de reais, mesmo uma pequena diferença percentual no rendimento pode significar uma grande variação em termos absolutos.

Sempre leve em consideração o perfil do investidor e objetivos financeiros

A decisão de investir na poupança está intimamente ligada ao perfil do investidor. Para quem prioriza segurança e liquidez imediata, a poupança pode ser atraente. 

Afinal, ela é um investimento de baixo risco, garantido pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) até um certo limite, e permite o saque do dinheiro a qualquer momento sem perda de rendimento. 

No entanto, para investidores que buscam maior rentabilidade e têm um perfil mais tolerante ao risco, a poupança pode não ser a melhor escolha.

Lembre-se também que um princípio fundamental em finanças pessoais é a diversificação de investimentos. 

Por isso, colocar todo o capital em uma única modalidade, como a poupança, pode não ser a estratégia mais sábia. 

Diversificar ajuda a distribuir riscos e a aproveitar oportunidades em diferentes segmentos do mercado.

Vale a pena investir na poupança?

De maneira geral, deixar um milhão de reais na poupança pode ser confortável para quem busca segurança e facilidade.

Mas, agora que você já sabe quanto rende um milhão de reais na poupança, fica claro que essa escolha pode não ser a mais rentável a longo prazo, especialmente considerando a inflação e as alternativas disponíveis no mercado. 

Uma abordagem equilibrada poderia envolver a diversificação desse montante em diferentes tipos de investimentos, alinhando a estratégia de investimento com os objetivos financeiros pessoais e o perfil de risco do investidor.