Investir em imóveis é uma das modalidades de investimentos mais tradicionais no Brasil. Muito provavelmente se você já conversou sobre investimentos com outras pessoas, os imóveis foram parte da conversa.
Por isso, se você quer saber se investir em imóveis vale a pena e como fazer isso, continue lendo esse texto.
Por que investir em imóveis?
O mercado da construção civil é importante para a economia brasileira e, antes de entender as principais formas de investir em imóveis, vamos entender as razões para escolher esse tipo de investimento.
Se você está se perguntando quais são os motivos para comprar imóveis], confira abaixo:
- Proteção patrimonial: os imóveis ao longo do tempo possuem a tendência de não apenas serem reajustados, mas que tenham uma valorização maior do que a inflação.
- Liquidez: existem possibilidades de investimento no mercado imobiliário que possuem alta liquidez.
- Rendimentos mensais: é possível conseguir rendimentos mensais com aluguéis a partir dos seus imóveis.
- Diversificação: ter imóveis permite que você tenha mais diversificação em sua carteira de investimentos.
Por esses motivos, é uma boa ideia considerar o investimento no mercado imobiliário. Mas afinal, como investir em imóveis? Veja na sequência quais são as principais maneiras de aplicar nesse mercado.
Como investir em imóveis?
Existem duas formas principais de investir em imóveis. A primeira delas é comprando diretamente os imóveis, e a outra é por meio da Bolsa de Valores.
Cada uma delas tem suas vantagens e desvantagens. Confira como funciona cada uma delas:
1. Comprando imóveis diretamente
A maneira mais simples de investir em imóveis, seja para lucrar com sua compra e venda ou para receber um aluguel mensal, é comprando diretamente o bem.
Esse meio de investir é o mais comum e famoso dentre os que listamos a seguir. Porém, encontra algumas dificuldades.
A primeira delas é que, para comprar um imóvel, você precisará desembolsar um valor alto ou contratar um financiamento que, via de regra, possui juros altos.
Além disso, toda a administração do imóvel deverá ser realizada por você, e todos os custos enquanto não vende nem aluga são seus.
Porém, apesar disso, você terá toda a liberdade para destinar os imóveis para o fim que desejar e poderá escolher qual imóvel comprar de acordo com seus estudos e objetivos.
2. Comprando cotas de Fundos Imobiliários (FIIs)
Os Fundos Imobiliários, também chamados de FIIs, são uma forma de investir em imóveis que está se popularizando no Brasil.
Ao investir em um FII, você participa do Fundo com uma fração do patrimônio total, que está sendo administrado por um gestor que irá usá-lo para investir no mercado financeiro.
Basicamente, existem diversos tipos de Fundos Imobiliários:
- Fundos de tijolo: esses fundos investem em ativos físicos;
- Fundos de papel: investem em ativos de renda fixa que estão vinculados ao mercado imobiliário;
- Fundos híbridos: neles, há investimento em ativos físicos e em ativos de renda fixa.
Porém, existem subdivisões em cada uma dessas modalidades. Por exemplo, nos fundos de tijolo podemos encontrar os de lajes corporativas ou de shoppings.
O grande diferencial da maioria dos FIIs disponíveis é que cada cotista recebe o aluguel dos ativos pertencentes ao fundo conforme a sua participação no patrimônio dele.
Ou seja, você pode receber aluguel de imóveis sem precisar desembolsar o valor que o imóvel vale para comprá-lo. Além disso, esses rendimentos são isentos de imposto de renda.
Esse é um investimento em renda variável, por isso, é preciso analisar o seu perfil de investidor e suas metas financeiras para descobrir se essa é uma opção interessante para seu caso.
FIIs ou imóveis: o que é melhor?
Investir em Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) em vez de imóveis físicos pode ser mais interessante por várias razões:
- Diversificação: FIIs oferecem acesso a uma variedade de ativos imobiliários, como escritórios, shoppings, galpões logísticos e residenciais. Isso permite diversificar o investimento em diferentes tipos de imóveis e localidades geográficas, reduzindo o risco concentrado em um único imóvel.
- Liquidez: FIIs são negociados na Bolsa, o que proporciona liquidez imediata aos investidores. Diferentemente dos imóveis físicos, que podem levar tempo e custo para serem vendidos.
- Acesso a grandes empreendimentos: por meio dos FIIs, os investidores têm acesso a empreendimentos de grande porte que, individualmente, estariam fora do alcance de muitos investidores. Esses empreendimentos geralmente oferecem retornos atrativos devido à escala e eficiência operacional.
- Menos dor de cabeça: investir em FIIs elimina muitas das preocupações associadas à gestão direta de imóveis, como manutenção, inadimplência, vacância e burocracia.
- Renda passiva: os FIIs distribuem regularmente os rendimentos obtidos com os aluguéis dos imóveis subjacentes aos cotistas, proporcionando uma fonte de renda passiva. Esses rendimentos são geralmente isentos de Imposto de Renda para pessoas físicas.
- Potencial de valorização: os FIIs também podem apresentar valorização das cotas ao longo do tempo, refletindo a valorização dos imóveis e a demanda por eles. Isso pode proporcionar retornos adicionais aos investidores.
Portanto, investir em FIIs pode ser uma estratégia mais conveniente, acessível e diversificada para obter renda passiva e construir patrimônio imobiliário no longo prazo.
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Uma dúvida muito comum que surge quando vamos investir é: quais são os melhores ativos que eu posso comprar?
Por isso, é importante contar com uma assessoria especializada em investimentos para ter mais segurança ao investir.
Se você se encaixa em alguma das opções abaixo:
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3. Comprando LCIs
A LCI, ou Letra de Crédito Imobiliário, é um investimento de renda fixa que está vinculado ao mercado imobiliário.
Nessa modalidade, o investidor empresta dinheiro aos bancos ou instituições financeiras para que elas financiem o desenvolvimento de projetos relacionados ao mercado de imóveis.
A vantagem deste investimento é a possibilidade de escolher a forma com que será remunerado. Existem LCI com juros pré-fixados, pós-fixados ou mistos.
Além disso, o Fundo Garantidor de Crédito assegura o recebimento de até R$ 250.000,00 por banco, caso a instituição financeira venha a falir. Isso torna esse investimento muito seguro.
Porém, como ele é um investimento em renda fixa, dependendo das suas escolhas, a renda variável pode oferecer um retorno financeiro maior.
4. Comprando CRIs
O CRI (Certificado de Recebíveis Imobiliários) também é uma forma de investir em imóveis por meio da renda fixa.
Ao comprar um CRI, o investidor “empresta” seu recurso para uma empresa do mercado imobiliário, que irá pagar o valor com os juros combinados na data de vencimento do CRI.
Muitos dos Fundos Imobiliários de Papel possuem em sua carteira de ativos o Certificado de Recebíveis Imobiliários.
5. Comprando ações de construtoras
Existem construtoras que têm suas ações negociadas na Bolsa de Valores.
É importante destacar que, com a compra de ações dessas empresas, não se está investindo em imóveis diretamente, mas em empresas que atuam no mercado imobiliário, tornando-se sócio delas.
Nesse tipo de investimento, não é preciso ter uma grande quantidade de dinheiro para começar a investir, uma vez que as ações podem ser compradas de pouco em pouco.
Além disso, ao se tornar proprietário das ações, é possível ganhar dinheiro com a sua valorização ou recebendo dividendos, caso a empresa opte por distribuir parte do lucro.
Porém, é preciso tomar cuidado e fazer boas escolhas. Esse é um investimento em renda variável que pode gerar prejuízo se o valor da ação cair.