Desde outubro de 2023, começou a valer o marco regulatório dos fundos de investimento, a Resolução 175 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A nova regra permite que o investidor pessoa física tenha acesso a fundos de investimento que alocam 100% de seu patrimônio no exterior. Anteriormente, para poder ser acesso por pequenos investidores, um fundo só poderia alocar 20% da carteira em ativos estrangeiros.

Contudo, a CVM estabeleceu regras para os fundos de investimentos internacionais. Para que seja possível alocar 100% da carteira no exterior, será preciso garantir uma liquidez mínima, transparência nas cotas e um limite de alavancagem que não ultrapasse o dobro do patrimônio.

Mas afinal, será que vale a pena investir nesse tipo de fundo? É o que vamos mostrar neste artigo. Acompanhe!

O que é um fundo de investimento internacional?

Um fundo de investimento internacional investe em ativos financeiros fora do país de origem do investidor.

Esses fundos podem aplicar em uma variedade de classes de ativos, como ações, títulos, commodities e imóveis, em diferentes países ao redor do mundo.

Em outras palavras, os fundos internacionais oferecem aos investidores a oportunidade de diversificar suas carteiras e acessar mercados globais.

Como funciona um fundo de investimento internacional?

Um fundo de investimento internacional opera de maneira semelhante a um fundo tradicional, mas com uma carteira de ativos que inclui investimentos em mercados internacionais.

Eles são geridos por profissionais que tomam decisões de investimento com base em análises de mercado, tendências econômicas e objetivos do fundo.

No entanto, é importante estar ciente dos riscos cambiais associados aos investimentos em moedas estrangeiras, pois as oscilações nas taxas de câmbio podem afetar o valor dos ativos denominados em moedas estrangeiras.

Além disso, os fundos internacionais estão sujeitos à regulamentação dos países onde estão sediados e dos países onde investem, incluindo conformidade com leis locais, normas de divulgação e requisitos de relatórios.

Esses fundos podem ter diferentes objetivos e estratégias de investimento, como crescimento de capital, geração de renda ou uma combinação de ambos.

Em resumo, os fundos de investimento internacionais oferecem a oportunidade de diversificar sua carteira além das fronteira nacional. Mas afinal, quais são as vantagens desse tipo de investimento? Veja a seguir.

Quais são as vantagens dos fundos de investimentos internacionais?

Se você está pensando em investir no exterior, os fundos internacionais apresentam diversas vantagens, como diversificação, oportunidade de crescimento, gestão especializada etc. Veja mais detalhes:

1. Diversificação global

Permitem aos investidores acessar uma ampla gama de mercados e setores em todo o mundo, reduzindo o risco associado à concentração em um único mercado ou região.

2. Oportunidades de crescimento

Oferecem a oportunidade de investir em economias em crescimento ou em setores específicos que podem não estar disponíveis no mercado doméstico.

3. Proteção contra instabilidade local

Podem oferecer proteção contra eventos adversos específicos de um país ou região, pois os investimentos estão distribuídos globalmente.

4. Acesso a gestores especializados

Alguns fundos internacionais são geridos por gestores especializados com experiência e conhecimento específicos sobre mercados globais, oferecendo uma vantagem na seleção de investimentos.

5. Proteção contra desvalorização da moeda local

Investir em ativos denominados em moedas estrangeiras pode proteger contra a desvalorização da moeda local, proporcionando uma diversificação adicional.

6. Potencial de retorno

Ao diversificar globalmente, é possível aproveitar oportunidades de retorno mais elevadas, dependendo do fundo que você investir.

Quais são as vantagens para o investidor de alta renda?

Um investidor de alta renda, disposto a correr mais riscos em busca de maiores retornos, pode se beneficiar com um fundo de investimento internacional de diversas maneiras:

  1. Diversificação geográfica: permite diversificar a carteira para além das fronteiras do país de origem, reduzindo a exposição a eventos econômicos e políticos locais.
  2. Acesso a mercados globais: oferecem exposição a uma ampla gama de mercados internacionais, incluindo países desenvolvidos e emergentes, setores e classes de ativos que podem não estar disponíveis localmente.
  3. Potencial de retorno: mercados internacionais podem apresentar oportunidades de crescimento e valorização que não estão disponíveis no mercado local, permitindo que o investidor se beneficie de economias e empresas que estão em estágios diferentes de desenvolvimento.
  4. Hedge contra riscos locais: ao diversificar internacionalmente, o investidor pode mitigar os riscos associados a eventos específicos de um país ou região, como instabilidade política, mudanças regulatórias ou crises econômicas.
  5. Exposição a moedas estrangeiras: investir em fundos internacionais proporciona exposição a diferentes moedas, o que pode ser benéfico em períodos de desvalorização da moeda local ou quando há oportunidades de ganhos cambiais.

No entanto, é importante destacar que investir em fundos internacionais também apresenta riscos, incluindo volatilidade cambial, instabilidade geopolítica e diferenças nos padrões de regulamentação e contabilidade.

Portanto, antes de investir, é essencial realizar uma análise detalhada do fundo, considerando o perfil de risco, os objetivos de investimento e a adequação ao plano financeiro geral do investidor.

Quais são principais tipos de fundos de investimento internacionais?

Existem vários tipos de fundos de investimento internacionais, como:

  • Fundos de ações internacionais: investem em ações de empresas localizadas fora do Brasil.
  • Fundos de renda fixa internacionais: investem em títulos de dívida emitidos por governos ou empresas estrangeiras.
  • Fundos de mercado emergente: concentram-se em mercados emergentes, que são países com economias em desenvolvimento, oferecendo potencial de retorno mais elevado, mas também maior risco.
  • Fundos de setor específico: concentram-se em setores específicos, como tecnologia, saúde, energia, entre outros, em mercados internacionais.
  • Fundos globais: investem em uma ampla gama de ativos internacionais, incluindo ações, títulos e outros instrumentos financeiros em várias regiões do mundo.

Esses são apenas alguns exemplos, mas vale lembrar que existem outros tipos de fundos internacionais, cada um com diferentes estratégias de investimento e objetivos.

Quais são os riscos de um fundo de investimento internacional?

Qualquer investimento tem alguma porcentagem de risco, e com o fundo de investimento internacional não seria diferente.

Por isso, listamos a seguir quais são os principais riscos para você conhecer e tomar a melhor decisão de investimento de acordo com o seu perfil:

  • Risco cambial: como vimos, flutuações nas taxas de câmbio podem afetar o valor dos investimentos em moedas estrangeiras quando convertidos para a moeda local de quem investe.
  • Risco político e regulatório: mudanças nas políticas governamentais ou regulamentações em países estrangeiros podem impactar os investimentos, incluindo impostos, restrições comerciais e políticas monetárias.
  • Risco de mercado: mercados internacionais podem ser voláteis e influenciados por uma série de fatores, incluindo eventos geopolíticos, instabilidade econômica e flutuações nos preços das commodities.
  • Risco de liquidez: alguns mercados internacionais podem ter menor liquidez do que os mercados domésticos, o que pode dificultar a compra ou venda de ativos sem afetar seu preço.
  • Risco de país emergente: investir em mercados emergentes pode oferecer potencial de retorno mais elevado, mas também está associado a um maior risco devido a questões como instabilidade política e volatilidade econômica.
  • Risco de crédito: investimentos em títulos de dívida estrangeira estão sujeitos ao risco de inadimplência por parte dos emissores, o que pode resultar em perdas para o fundo.

É importante compreender esses riscos e considerar sua tolerância ao risco antes de investir em fundos internacionais.

Lembrando que diversificação adequada e pesquisa cuidadosa podem ajudar a mitigar esses riscos.

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